Neste ano, a Alesp poderá reeleger os atuais integrantes da Mesa, o que já está sendo costurado nos bastidores. Conforme apurado pelo Metrópoles, há um acordo para a reeleição do presidente André do Prado (PL) e a distribuição das secretarias seguirá de acordo com o tamanho das bancadas. Com esse cenário, PT e PSDB devem manter a 1ª e 2ª Secretarias, respectivamente.
A 1ª Secretaria é considerada uma das mais influentes da Casa, sendo responsável por atividades administrativas e por fiscalizar despesas. O atual ocupante do cargo, Teonilio Barba, manifestou interesse em tentar a reeleição, apesar da concorrência de outros três deputados que também buscam a vaga.
A eleição para a Mesa Diretora em 2023 foi marcada por disputas internas no PT, envolvendo diferentes alas. Quadros nacionais do partido, como o ministro Luiz Marinho, mobilizaram-se a favor de Barba, o que gerou polêmica e divisões.
Com as atividades parlamentares previstas para retornar em fevereiro, a bancada do PT se reunirá para definir os próximos passos, inclusive os líderes da bancada e da Minoria. A aprovação da medida para permitir a reeleição da presidência da Casa, no ano passado, foi marcada por polêmicas e divergências, com o PSol manifestando-se contrário à proposta.
A eleição na Alesp promete agitar os corredores do legislativo paulista e será um teste para as articulações políticas no estado. Com uma disputa acirrada pela Mesa Diretora, o cenário político em São Paulo promete esquentar nos próximos meses.