Deputados Federais Expressam Arrependimento e Críticas Após Votação Favorável à PEC da Blindagem na Câmara dos Deputados

Nesta semana, um grupo de deputados federais manifestou publicamente um sentimento de arrependimento em relação ao apoio que deram à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem, aprovada na Câmara Federal. Os parlamentares Silvye Alves (União-GO), Merlong Solano (PT-PI), Pedro Campos (PSB-PE) e Thiago de Joaldo (PP-SE) recorreram às redes sociais para explicar suas novas posturas após a votação do projeto, que obteve um expressivo respaldo, com 353 votos a favor na primeira votação e 344 na segunda, contra 134 e 133, respectivamente. Agora, a proposta segue para análise do Senado, onde pode encontrar barreiras significativas.

Silvye Alves revelou que enfrentou ameaças de “pessoas influentes” dentro do Congresso, confessando que agiu de maneira covarde ao apoiar a PEC. Merlong Solano, por sua vez, escreveu uma nota oficial tentando esclarecer sua posição, a qual classificou como um “grave equívoco”, demonstrando arrependimento pela decisão tomada. No vídeo publicado nas redes, Pedro Campos expôs sua insatisfação, indicando que a PEC foi aprovada de forma contrária ao que desejavam, ressaltando a reinstituição do voto secreto, um aspecto que havia sido previamente derrubado em outras votações.

Thiago de Joaldo, igualmente, reconsiderou sua posição, afirmando que a mudança de opinião ocorreu após escutar seus eleitores, além de especialistas e a imprensa. Essa mobilização nas redes sociais reflete um clima de cautela entre os parlamentares, que, ao que parece, estão ativamente percebendo a reação do público e se adaptando a um cenário político em constante mudança.

A proposta em questão, que busca proteger deputados de possíveis processos penais no Supremo Tribunal Federal (STF), levanta críticas e questionamentos sobre a sua repercussão na transparência e na responsabilidade dos agentes públicos. A expectativa é que, no Senado, essa PEC enfrente um debate intenso, à medida que a sociedade acompanha de perto as movimentações dos legisladores e suas justificativas para uma decisão considerada polêmica.

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