Os deputados interessados na relatoria da PEC já teriam buscado a presidente da CCJ, a deputada bolsonarista Caroline de Toni (PL-SC), com o objetivo de serem escolhidos como relatores do projeto. Além disso, o PT iniciou uma ofensiva sobre a atual presidente da CCJ para que a proposta de Reginaldo Lopes seja votada em detrimento da proposta da deputada Erika Hilton (PSol-SP), que ainda não foi protocolada.
Segundo fontes do PT, o deputado Alencar Santana (PT-SP) é o favorito do partido para relatar a PEC. No entanto, lideranças petistas admitem que a proposta terá mais chances de ser aprovada caso o relator seja de um partido de centro.
Por sua vez, deputados do PSol acreditam que as duas propostas acabarão sendo unificadas. Na visão desses parlamentares, será necessário debater um período de transição entre o fim da jornada 6×1 e a implantação das novas regras de trabalho para que a mudança seja efetivamente aprovada.
Diante desse cenário de disputa e articulações políticas, o debate em torno da PEC que pretende acabar com a jornada de trabalho 6×1 promete ser intenso nas próximas semanas na Câmara dos Deputados. As movimentações dos parlamentares e as estratégias adotadas pelos diferentes partidos serão decisivas para o desfecho dessa importante discussão no Legislativo brasileiro.