Deputados derrubam governo francês de Michel Barnier e pedem renúncia de Macron em meio a crise política na França.



Na última quarta-feira (4), deputados franceses protagonizaram um movimento histórico ao derrubarem o governo do primeiro-ministro Michel Barnier. Com a aprovação de 331 votos na Assembleia Nacional, o mandato de Barnier, que mal havia ultrapassado a marca dos cem dias, chegou ao fim. O cenário político na França, que já vinha sendo marcado por turbulências, ganhou contornos ainda mais intensos com a queda do governo.

A líder do partido de extrema direita Reagrupamento Nacional (RN), Marine Le Pen, foi uma das figuras que desafiaram o presidente Emmanuel Macron, pedindo sua renúncia. A relação conflituosa entre Macron e Le Pen remonta às disputas eleitorais de 2017 e 2022, quando os dois confrontaram-se nas eleições presidenciais. A pressão sobre Macron para deixar o cargo ganhou força com a derrota de seu primeiro-ministro no parlamento.

Enquanto isso, o presidente encontrava-se em visita oficial à Arábia Saudita, onde classificou as especulações sobre sua saída como “ficção política”. Macron afirmou que não pretende renunciar antes do término de seu segundo mandato em 2027. Essa declaração de Macron deixou claro que ele está determinado a permanecer no cargo e enfrentar os desafios políticos que se apresentam à frente.

A crise política na França, que tem impacto não apenas no país, mas em toda a União Europeia, levanta questões sobre o futuro do governo francês e as consequências que essa instabilidade política pode trazer para a economia e a sociedade. A queda do governo de Barnier e os pedidos de renúncia a Macron marcam um momento crucial na história política francesa, que certamente terá desdobramentos significativos nos próximos meses.

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