No evento, o senador teria dito que aguentar Marina Silva por seis horas e dez minutos sem enforcá-la seria um verdadeiro desafio. Essas palavras foram interpretadas pelos congressistas denunciantes como uma tentativa de desqualificar e intimidar a liderança política de Marina Silva simplesmente por ela ser uma mulher, o que, segundo a representação, carrega uma carga simbólica extremamente grave.
Entre os parlamentares que assinam o documento de denúncia estão nomes conhecidos como Benedita da Silva (PT-RJ), Duda Salabert (PDT-MG), Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e Tabata Amaral (PSB-SP). A representação destaca a importância de se combater qualquer forma de violência de gênero, principalmente quando partem de figuras públicas e políticos que ocupam cargos de destaque no cenário nacional.
A repercussão das declarações de Plínio Valério vem gerando debates tanto dentro do Congresso Nacional quanto na sociedade brasileira. É importante lembrar que a violência verbal e simbólica também possui impactos significativos e deve ser combatida com firmeza para garantir um ambiente político mais respeitoso e seguro para todas as lideranças, independente de gênero. O Conselho de Ética do Senado terá a responsabilidade de analisar o caso e decidir as medidas cabíveis diante da denúncia feita pelos deputados.