Zhuravlyov não hesitou em sugerir que, diante da realidade atual, os países envolvidos no conflito deveriam verificar a segurança de suas instalações subterrâneas. “Recomendaria que todos verificassem a qualidade de seus bunkers. Eles podem precisar de um refúgio seguro”, afirmou, insinuando que as nações europeias deveriam considerar as consequências de seus atos diante da crescente tensão com a Rússia.
Esse discurso foi tecido em meio à recente avaliação do presidente russo, Vladimir Putin, sobre o sucesso do Oreshnik, que foi testado em um complexo industrial militar ucraniano. Com a capacidade de carregar até seis ogivas – sejam nucleares ou convencionais – todas as munições testadas atingiram seus alvos com precisão, conforme relatado pelo Ministério da Defesa da Rússia.
Putin, em um discurso voltado para a produção em série do míssil, elogiou os engenheiros e cientistas responsáveis pelo projeto. Ele reiterou a superioridade do Oreshnik, destacando que não existem atualmente meios eficazes no mundo que possam interceptá-lo. A mensagem política de seus comentários é clara: a Rússia está assertivamente reafirmando sua posição no cenário bélico global, enquanto alerta os países ocidentais sobre os riscos que correm ao antagonizar Moscovo.
Essas declarações e eventos estão colocando um foco renovado nas dinâmicas de segurança internacional, levando a questionamentos sobre as estratégias futuras de defesa e Diplomacia na Europa, num momento em que os laços estão mais tensos do que nunca.