Em um vídeo divulgado em suas redes sociais, Correia criticou a postura da Câmara, chamando-a de “inimiga do povo”. Ele não deixou de lembrar de outras situações em que a Casa Legislativa agiu de forma contrária aos interesses da população, citando a PEC da Blindagem, que foi aprovada, mas posteriormente rejeitada por unanimidade no Senado. Estas observações revelam uma crescente frustração em relação ao legislativo, que, segundo ele, parece atuar sistematicamente contra os anseios do povo brasileiro.
Em suas declarações, Correia fez um apelo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sugerindo que ele interrompa a liberação de emendas parlamentares no valor de bilhões de reais. O deputado argumentou que essa prática tem contribuído para que o Congresso Nacional siga votando de forma contrária aos interesses da população e que as decisões têm se mostrado cada vez mais prejudiciais ao Brasil.
Do lado do governo, o clima também não é de satisfação. O senador Randolfe Rodrigues, líder do governo no Congresso, advertiu que a não aprovação da MP do IOF poderá resultar em um bloqueio de emendas que pode variar entre R$ 7 bilhões a R$ 10 bilhões. Segundo o senador, essa consequência já é considerada “imediata” e reflete a gravidade da situação.
Essas tensões entre o legislativo e o executivo, bem como as ameaças de contigenciamento orçamentário, destacam um momento delicado na política brasileira. A repercussão dos eventos e posicionamentos de figuras como Rogério Correia e Randolfe Rodrigues pode indicar um aumento nas divergências e confrontos dentro da Casa Legislativa, refletindo uma crise de confiança que pode ter repercussões mais amplas no cenário político do país.