Freitas não hesitou em qualificar o episódio, descrevendo-o como uma manifestação de “racismo, humilhação e injúria”. Em suas palavras, ele expressou sua frustração ao afirmar que o que ocorreu naquele dia se assemelha ao que vivenciou desde a infância: “Infelizmente, o motivo foi o mesmo que me fez brigar na rua desde que eu era criança: racismo, humilhação, injúria, violência e agressão. Eu não aprendi a abaixar a cabeça. Não me orgulho de estar brigando na rua, jamais”, enfatizou, demonstrando a gravidade que atribui à situação e sua luta contra a discriminação.
O vídeo, que rapidamente se espalhou pelo ambiente digital, capturou não apenas a discussão, mas também a intensidade da situação. Segundo Freitas, ele percebeu que havia pessoas gravando a cena, o que o levou a crer que o homem estava, de algum modo, buscando chamar a atenção nas redes sociais. Embora o clima de tensão tenha sido palpável, Freitas alegou ter tentado evitar uma resposta física à agressão, optando por não se envolver em uma briga.
Essa situação ilustra um problema social mais amplo, refletindo a realidade enfrentada por muitos indivíduos que lidam com preconceitos e agressões. Renato Freitas se posicionou não apenas como vítima, mas como um porta-voz das vozes que enfrentam esses desafios diariamente, ao mesmo tempo em que luta por uma sociedade mais justa. As declarações do deputado reafirmam a necessidade de se discutir a violência e o racismo, temas que permanecem extremamente relevantes no cenário atual.









