Ronaldinho Gaúcho está sendo investigado por supostamente ter praticado estelionato e lavagem de dinheiro, entre outros crimes. O ex-jogador foi chamado para prestar depoimento à CPI devido à sua ligação com uma empresa que oferecia retornos financeiros após investimentos em criptomoedas. Durante seu depoimento, Ronaldinho afirmou que não era sócio da empresa 18K Ronaldinho e que seu nome foi utilizado indevidamente. Segundo ele, ele apenas cedeu sua imagem para a promoção de relógios da empresa 18K Watches.
Já o líder conhecido como “Faraó dos Bitcoins”, Glaidson Acácio dos Santos, está sendo indiciado por estelionato, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta. Ele é acusado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro de chefiar uma “tropa” armada para monitorar e até mesmo assassinar concorrentes no mercado das criptomoedas. Atualmente, ele está preso na Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná, e responde a 13 ações penais, com seis prisões preventivas decretadas contra ele.
Além de Ronaldinho e “Faraó dos Bitcoins”, o relatório também sugere o indiciamento de oito sócios da 123Milhas. Todos eles são acusados de organização criminosa e lavagem de dinheiro. O relatório recomenda ainda ao ministro da Economia, Fernando Haddad, a criação de uma lei que estabeleça novas regras para os programas de milhagem de companhias aéreas, incluindo o fim do prazo para expiração das milhas, a fim de evitar prejuízos para os consumidores.
A CPI das Pirâmides Financeiras tem como objetivo investigar esquemas financeiros conhecidos como “pirâmides”, nos quais são prometidos retornos muito acima do mercado, mas que são insustentáveis a longo prazo, dependendo da entrada constante de novos investidores. Diante disso, o relatório busca responsabilizar os envolvidos e propor medidas para evitar esse tipo de prática no futuro.