A demissão de Bira causou uma crise na relação entre Arthur Lira e o governo do presidente Lula, resultando em fortes declarações do deputado e na apresentação de projetos que vão contra as diretrizes do Palácio do Planalto. Segundo Paulão, o nome de Bira foi indicado pelos movimentos sociais dos sem-terra em Alagoas e foi referendado pelo próprio ministro durante um evento online com os trabalhadores.
Para o deputado, Paulo Teixeira “erra pela segunda vez com os movimentos em Alagoas”, uma vez que, ao assumir o ministério, deveria ter mudado o comando do Incra no Estado e em outras regiões, já que todos os indicados vieram do governo Bolsonaro e fizeram campanha contra o presidente Lula.
A demissão de José Ubiratan gerou um clima de tensão e descontentamento entre os movimentos sociais, deixando Paulão preocupado com a situação. Ele afirmou que não fará parte dos problemas que o ministro enfrentará em Alagoas e declarou que torcerá para que tudo se resolva pacificamente, mas destacou que caso haja algum “ruído”, cabe a Teixeira solucionar.
A decisão do ministro Paulo Teixeira em exonerar Bira da superintendência regional do Incra em Alagoas deixa questões em aberto e provoca uma reflexão sobre os impactos políticos e sociais dessa medida. A relação entre o governo, os movimentos sociais e as indicações para cargos públicos mostra a complexidade e os desafios do ambiente político no Brasil.