Deputado Nikolas Ferreira critica silêncio de Lula sobre mortes de policiais na megaoperação do Rio: “Tratados como canalhas perversos”.

O deputado federal Nikolas Ferreira, do PL de Minas Gerais, manifestou sua indignação nas redes sociais nesta quarta-feira, 29, a respeito da ausência de uma declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a trágica morte de quatro policiais durante uma megaoperação em favelas da Zona Norte do Rio de Janeiro. A operação, que ocorreu nos complexos do Alemão e da Penha, é considerada uma das mais letais do ano, resultando em um número alarmante de fatalidades, incluindo as de agentes de segurança que estavam em combate.

Ferreira utilizou sua conta na plataforma X, antiga Twitter, para criticar o que considera uma falta de respeito do presidente para com as vítimas do crime. Em seu desabafo, ressaltou que Lula não fez qualquer pronunciamento em solidariedade aos policiais assassinados e expressou que essa omissão demonstra um tratamento cruel e desrespeitoso com aqueles que dedicam suas vidas à proteção da sociedade. O parlamentar afirma que, em um país que preza pela dignidade e pelo valor das vidas humanas, a liderança do chefe do Executivo deve inspirar respeito e reconhecimento aos heróis que se sacrificam pelo bem do Brasil.

As vítimas identificadas entre os policiais foram Rodrigo Velloso Cabral, de 34 anos, que havia recentemente ingressado na corporação, Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, conhecido como Máskara, que acabara de ser promovido a chefe de investigação, além dos policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) Cleiton Searafim Gonçalves e Herbert, que também foram fatalmente feridos durante a operação.

Apesar de ter retornado de uma viagem oficial à Ásia na terça-feira, 28, Luiz Inácio Lula da Silva não se manifestou sobre o ocorrido, deixando a opinião pública atenta a essa omissão. O clima após a operação nos complexos cariocas, marcada por intensa violência, suscita um debate sobre a eficácia das ações de segurança pública e o tratamento que a vida dos policiais merece nas esferas mais elevadas do governo. A ausência de um posicionamento do presidente sobre esse tema sensível pode repercutir de maneira negativa em sua administração e nas relações com os profissionais de segurança.

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