Lindbergh não economizou nas palavras ao acusar o governador de estar constantemente empenhado em obstruir a Justiça. Afirmou que a primeira medida de Tarcísio estaria ligada à proteção de Bolsonaro, que, para ele, é um “fantoche” utilizado pelo ex-chefe do Executivo. Em sua publicação, o deputado deixou claro sua posição contrária a qualquer tentativa de proteger o ex-presidente, reiterando que a população brasileira não aceitará passivamente qualquer forma de impunidade.
“Não é aceitável que se proponham anistias para aqueles que desrespeitaram as leis e promoveram ações violadoras da democracia. O povo não aceita impunidade. Respeite a Justiça e o Brasil, Tarcísio! É sem anistia”, selou Lindbergh, ressaltando a indignação que permeia as discussões sobre as tentativas de blindagem política a figuras como Bolsonaro.
A declaração do deputado reflete uma preocupação crescente entre setores da sociedade e da política que se opõem à ideia de oferecer um perdão legal a Bolsonaro por suas ações durante sua presidência, especialmente no que diz respeito a tumultos e contestações à democracia. A ação de Lindbergh é vista como um apelo à manutenção da integridade das instituições e um lembrete da importância do respeito às normas jurídicas.
O atrito entre Lindbergh e Tarcísio, portanto, acentua um debate que continua a ser acalorado no cenário político brasileiro, à medida que se discutem os limites da justiça e a responsabilidade de líderes políticos em tempos de crise democrática.