Loiola trouxe à tona o caso de Piranhas, onde o Centro Histórico e a Vila Entre Montes foram oficialmente reconhecidos como Patrimônio Nacional no dia 7 de dezembro de 2003. Localizadas nas margens do rio São Francisco, essas áreas têm grande relevância, representando quase 75% do território de Alagoas. No entanto, ele criticou as rígidas restrições impostas atualmente, afirmando que ações como a instalação de sistemas de energia solar e modificações internas são severamente punidas. O deputado argumenta que, com as inovações tecnológicas e as necessidades de modernização, é imperativo reavaliar tais limitações que impactam diretamente a qualidade de vida dos residentes.
Ao final de sua fala, Loiola reiterou a necessidade de encontrar um equilíbrio entre a preservação do patrimônio e as necessidades contemporâneas, fazendo um apelo ao Iphan estadual para uma revisão dessas diretrizes.
Além disso, durante a sessão, o deputado homenageou o Dia Nacional do Historiador, celebrado em 9 de agosto. Ele exaltou a figura de Joaquim Nabuco, reconhecendo-o como um destacado abolicionista e historiador, e refletiu sobre a importância da narrativa histórica em diversas formas de expressão. “Todos se conectam à música e à história”, disse ele, ressaltando a relevância universal desses temas.
Loiola também fez uma menção especial ao professor Douglas Apratto Tenório, um renomado historiador alagoano, por suas contribuições na preservação da memória cultural do estado.
Por fim, o deputado expressou seu pesar pelo falecimento do empresário Cristóvão Aquino, ocorrido na última quinta-feira em Piranhas. Ele descreveu Aquino como uma figura exemplar, ressaltando sua trajetória de feirante a um influente empresário e sua integridade como um pilar da sociedade local. O deputado concluiu enfatizando que a comunidade de Piranhas está de luto por essa perda significativa.