Ao perceber a aproximação da motocicleta, o garupa desembarcou e, nesse momento, o deputado sacou sua arma de fogo. No entanto, o homem, ao notar a presença da arma, efetuou dois disparos e em seguida fugiu do local, conforme registro no Boletim de Ocorrência feito por Leite. O filho do presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite, que também é filiado ao partido União Brasil, revidou a ação atirando três vezes contra os suspeitos. O condutor da motocicleta acabou sendo atingido e veio a óbito no local.
O caso, que chocou a população paulistana, está sendo investigado pelo 80º Distrito Policial, na Vila Joaniza. A atuação do deputado federal no episódio levantou questionamentos sobre o uso de arma de fogo no combate à criminalidade e também sobre a segurança pública na capital paulista.
Enquanto alguns defendem a atitude de Leite como legítima defesa diante de uma situação de perigo iminente, outros questionam a necessidade de reagir de forma letal, alegando que poderia ter sido possível buscar alternativas para evitar a tragédia.
A discussão a respeito do uso de armas e da violência no Brasil é um tema recorrente e que desperta acalorados debates tanto entre políticos e especialistas em segurança pública quanto entre a sociedade. A morte do suspeito no episódio envolvendo Alexandre Leite traz à tona essa discussão, colocando em evidência a necessidade de se repensar políticas e estratégias para a redução da violência no país. Ainda não há posicionamento oficial do deputado sobre o caso e a investigação segue em andamento para esclarecer todos os detalhes e circunstâncias que envolveram o trágico episódio.
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