Braga, que acusa o ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de interferência no processo e perseguição política, alega que o relatório de Paulo Magalhães (PSD-BA), favorável à sua cassação, foi resultado de um acordo obscuro envolvendo indicações em emendas de comissão. Diante disso, o deputado afirmou que permanecerá em jejum no Congresso Nacional até a finalização do processo, buscando apoio da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e respaldo de seus advogados.
A acusação que recai sobre Glauber Braga é a de quebra de decoro parlamentar, derivada de um incidente ocorrido em abril de 2024, quando ele expulsou um membro do MBL (Movimento Brasil Livre) das dependências da Câmara. Vale ressaltar que, para que a cassação seja concretizada, são imprescindíveis pelo menos 257 votos favoráveis no plenário da Câmara, o que torna todo o desenrolar desse episódio ainda mais imprevisível.
Neste contexto conturbado, Glauber Braga se mantém firme em sua posição de resistência e promete lutar até o fim para garantir a permanência de seu mandato, mesmo diante de grandes desafios e pressões políticas. Resta aguardar os próximos desdobramentos desse embate que tem gerado repercussão não apenas nos corredores do legislativo, mas também na opinião pública.