Deputado Denuncia Falta de Uniformes e EPIs para Servidores do Samu em Alagoas, Expondo Crise na Saúde Pública

Durante a sessão ordinária realizada nesta quinta-feira, 21, o deputado Cabo Bebeto, do partido PL, trouxe uma grave denúncia à tona: os servidores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estão sem receber uniformes e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) há pelo menos cinco anos. Em uma manifestação emocionada, o parlamentar fez um apelo ao Governo do Estado, solicitando que a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) tome as devidas providências para regularizar o fornecimento desses materiais essenciais.

Cabo Bebeto enfatizou a precariedade da situação enfrentada pelos profissionais que atuam no serviço de urgência e emergência, que estão constantemente expostos a riscos variados. “Os uniformes são caros, e o estado permanece inerte por cinco anos sem fornecer tais equipamentos”, afirmou. Ele destacou que os funcionários estão sendo obrigados a arcar com custos de itens básicos, como botas, calças e casacos, materiais que deveriam ser disponibilizados pelo governo. Essa falta de assistência se tornou tão alarmante que, segundo o deputado, há relatos de servidores do Samu de Alagoas tendo que receber doações de uniformes provenientes do estado de Sergipe. “Tem funcionário que recebe o uniforme do Estado de Sergipe e retira a bandeira para poder trabalhar. Essa é uma evidência da falência da saúde pública de Alagoas”, afirmou Bebeto, chamando atenção para a seriedade da questão.

O deputado também ressaltou a preocupação com a saúde e a apresentação dos profissionais, que precisam estar adequadamente equipados para desempenhar suas funções. “Esses profissionais se dedicam a cuidar da população, mas é imprescindível que também tenham condições de preservar sua própria saúde e segurança”, concluiu. Cabo Bebeto responsabilizou a Sesau por essa situação e exigiu que a secretaria cumpra com seu papel fundamental de fornecer os equipamentos necessários aos servidores. A situação, até o momento, clama por uma resolução urgente, considerando o impacto direto na qualidade do atendimento à população.

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