O processo de impeachment é iniciado pela Assembleia Legislativa do estado, que analisa a denúncia e decide sobre sua admissibilidade. Se aprovada, uma comissão é formada para o julgamento, realizado por um tribunal misto composto por deputados estaduais e desembargadores do Tribunal de Justiça local, sob a presidência do presidente do TJ. Caso o governador seja considerado culpado, ele perde o mandato e pode ficar inelegível.
Recentemente, o Deputado Delegado Leonam chamou atenção ao expressar o desejo de pedir o impeachment do governador Paulo Dantas, citando os crescentes registros de violência no estado e acusando o governador de manipular os dados sobre a segurança pública. Esse movimento trouxe à tona lembranças do passado político conturbado de Alagoas, como o episódio trágico de 1957, quando uma sessão especial na Assembleia Legislativa para votar o impeachment do governador Muniz Falcão resultou em um tiroteio fatal e marcou um período de intensa agitação política no estado.
Atualmente, dois governadores enfrentam processos de impeachment em estágios avançados: Wilson Witzel, do Rio de Janeiro, e Carlos Moisés, de Santa Catarina. Embora os pareceres favoráveis ao afastamento tenham sido emitidos, os processos ainda não foram concluídos, gerando expectativas e incertezas sobre o desfecho desses casos. A questão do impeachment de governadores, portanto, permanece como um tema polêmico e impactante no cenário político brasileiro.
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