Deputado defende atuação do secretário de Segurança Pública de SP e atribui aumento de mortes a operações contra o crime organizado.

O deputado Nikolas Ferreira fez declarações polêmicas em defesa do secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, durante uma entrevista recente. Ele afirmou que o aumento no número de mortes por ação policial no estado seria resultado de mais operações de combate ao crime organizado. Segundo o parlamentar, as mortes durante confrontos entre policiais e criminosos são consideradas “efeitos colaterais” de uma “guerra” contra o crime.

Nikolas defendeu veementemente o trabalho de Derrite, elogiando-o como um secretário excepcional. Ele afirmou que São Paulo só tem a ganhar com a atuação do secretário e ressaltou que a insatisfação é apenas por parte do crime organizado. O deputado também enfatizou que casos de abusos policiais, como o PM que arremessou um homem de uma ponte, seriam considerados “erros graves” e não refletiriam o caráter da corporação como um todo.

No entanto, Nikolas se mostrou contra o uso de câmeras corporais pelos agentes de segurança. Para ele, o equipamento interferiria negativamente no combate à criminalidade e geraria uma pressão e perseguição brutal sobre os policiais. Ele criticou a ideia de monitoramento, sugerindo que todos os servidores públicos deveriam ser filmados, incluindo traficantes e autoridades.

Diferentemente de Derrite e do governador Tarcísio de Freitas, que apoiam o uso das câmeras corporais, Nikolas Ferreira acredita que tal medida não seria eficaz na luta contra o crime. Suas declarações geraram controvérsia e destacaram divergências de opinião dentro do cenário político relacionado à segurança pública em São Paulo.

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