Em uma entrevista concedida à coluna, Eduardo Velloso defendeu a independência de sua irmã, ressaltando que ela vive em Brasília há duas décadas e trabalha no Congresso há vários anos, sem influência direta dele. O deputado negou que tenha retirado sua assinatura do pedido de impeachment por receio de prejudicar a irmã, argumentando que nunca deveria ter constado na lista inicial, já que estava de férias e alheio ao movimento.
Apesar de inicialmente ter se indignado com a presença de seu nome na lista de favoráveis ao impeachment, considerando que estava ausente devido às férias, o deputado afirmou que após seu retorno assinará o documento. Velloso deixou claro que suas posições políticas sempre foram mais alinhadas à direita e que sua decisão não é motivada por questões familiares, mas sim por convicções políticas.
Luciana Velloso, irmã do deputado, está empregada na Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), vinculada ao Ministério do Turismo. Ela atua na diretoria de Gestão e Inovação, especificamente na gerência de captação de novos negócios. A Embratur emitiu uma nota explicando que a contratação de Luciana foi feita com base em critérios profissionais e que suas atividades estão de acordo com as atribuições do cargo que exerce.
Diante desse cenário controverso, o deputado Eduardo Velloso segue no centro das atenções, enfrentando críticas e defendendo sua decisão de assinar o pedido de impeachment de Lula, mesmo com possíveis consequências para sua irmã. Essa situação evidencia a complexa relação entre os interesses políticos e familiares no cenário político brasileiro.
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