Albuquerque destacou a atuação da FPI, que é coordenada pelo Ministério Público de Alagoas, forças federais, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar, Polícia Civil, IMA e IBAMA. O deputado citou como exemplo a recente operação realizada em Limoeiro de Anadia, que resultou na apreensão de carne suína em abatedouros irregulares e de aves silvestres. Ele criticou a postura agressiva e desnecessária da fiscalização, questionando a legalidade e proporcionalidade das ações.
O parlamentar ressaltou a dificuldade imposta pelas fiscalizações aos cidadãos que desejam criar animais no interior, mencionando que o abate de porcos e galinhas agora precisa ser feito em abatedouros autorizados, o que gera um custo adicional para a população de baixa renda. Ele levantou dúvidas sobre a viabilidade econômica dessas exigências e questionou se o Estado e o Ministério Público estão oferecendo condições dignas de subsistência aos cidadãos afetados.
Albuquerque também criticou a apreensão de animais silvestres durante as fiscalizações, argumentando que muitas pessoas criam esses animais de forma legítima. Ele anunciou a intenção de apresentar um projeto de lei para permitir que cidadãos que possuem aves silvestres em casa há anos possam regularizar sua situação e manter os animais de forma legal.
O deputado Cabo Bebeto endossou as críticas de Albuquerque, defendendo a autonomia dos Estados na legislação de temas específicos, de modo a se adaptar à cultura e realidade de cada região. Ambos os parlamentares demonstraram preocupação com as consequências das ações da FPI e buscaram promover o debate sobre o assunto no âmbito legislativo.