O deputado expressou sua surpresa ao ser citado na Justiça e convocou todos os envolvidos a não assinarem o acordo proposto pela Braskem, que proíbe manifestações a mais de 10 quilômetros de distância da empresa. Medeiros ressaltou a importância do direito à liberdade de expressão e protesto, criticando a postura coercitiva da companhia. Ele ainda enfatizou que a prioridade da Braskem deveria ser a indenização justa das vítimas afetadas por suas atividades.
Os deputados Doutor Wanderley (MDB) e Gilvan Barros Filho (MDB) se solidarizaram com Medeiros durante a sessão, concordando que a proposta da Braskem era descabida e um deboche. Wanderley chegou a sugerir uma moção de repúdio contra a empresa como forma de apoio ao colega de parlamento.
O episódio evidencia o embate entre o exercício da cidadania e as práticas de empresas privadas que buscam calar vozes discordantes. A atitude do deputado Medeiros de desafiar a empresa e convocar outros a fazerem o mesmo ressalta a importância da resistência e da defesa dos direitos civis. A repercussão desse evento na esfera política local reforça a necessidade de uma reflexão mais ampla sobre os limites do poder corporativo e a proteção dos direitos individuais e coletivos.