Deputado Convoca Frei Chico para Depoimento em CPMI sobre Desvios no INSS que Atingem Aposentados e Levantam Sinais de Velhas Práticas Corrupção.

O cenário político brasileiro tem sido palco de debates intensos e investigações profundas, especialmente em relação a práticas suspeitas que afetam diretamente a população aposentada do país. Recentemente, o Deputado Federal Delegado Fabio Costa tomou uma atitude significativa ao convocar Frei Chico, um religioso com laços familiares diretos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para prestar esclarecimentos na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga irregularidades no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Frei Chico, que ocupa o cargo de vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, está no centro de uma controvérsia que emergiu a partir da arrecadação de R$ 259 milhões em descontos que foram classificados como suspeitos em benefícios de segurados. Essa situação levanta sérias preocupações acerca da transparência e da integridade das instituições que deveriam proteger os direitos dos aposentados.

O Deputado Fabio Costa expressou sua preocupação com a possibilidade de que práticas de desvio e corrupção, denunciadas em gestões passadas, estejam ressurgindo. Segundo ele, a convocação do Frei Chico é uma medida essencial para elucidar não apenas a mecânica de arrecadação do sindicato, mas também para identificar quem se beneficiou indevidamente dos recursos que deveriam ter sido destinados aos aposentados. O parlamentar não hesitou em criticar a situação, afirmando que “os mesmos crimes de antes estão voltando a acontecer” e prometeu um rigoroso combate aos responsáveis por essa série de abusos.

As investigações da CPMI não se limitam ao depoimento de figuras centrais como Frei Chico. O colegiado está planejando ouvir dirigentes de sindicatos, gestores do INSS e beneficiários que relataram descontos não autorizados em seus benefícios. Esse esforço visa esclarecer um esquema de fraudes caracterizado pela Polícia Federal como um desvio impressionante de cerca de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.

À medida que essa situação se desenrola, a população acompanha atentamente o desenlace das investigações, prome temendo que um novo capítulo de desvio de recursos públicos possa estar se formando sob a sua visão. A luta pela justiça e pela defesa dos direitos dos aposentados continua a ser uma prioridade em um país que busca superar os escândalos de corrupção que marcaram sua história recente.

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