Frei Chico, que ocupa o cargo de vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, está no centro de uma controvérsia que emergiu a partir da arrecadação de R$ 259 milhões em descontos que foram classificados como suspeitos em benefícios de segurados. Essa situação levanta sérias preocupações acerca da transparência e da integridade das instituições que deveriam proteger os direitos dos aposentados.
O Deputado Fabio Costa expressou sua preocupação com a possibilidade de que práticas de desvio e corrupção, denunciadas em gestões passadas, estejam ressurgindo. Segundo ele, a convocação do Frei Chico é uma medida essencial para elucidar não apenas a mecânica de arrecadação do sindicato, mas também para identificar quem se beneficiou indevidamente dos recursos que deveriam ter sido destinados aos aposentados. O parlamentar não hesitou em criticar a situação, afirmando que “os mesmos crimes de antes estão voltando a acontecer” e prometeu um rigoroso combate aos responsáveis por essa série de abusos.
As investigações da CPMI não se limitam ao depoimento de figuras centrais como Frei Chico. O colegiado está planejando ouvir dirigentes de sindicatos, gestores do INSS e beneficiários que relataram descontos não autorizados em seus benefícios. Esse esforço visa esclarecer um esquema de fraudes caracterizado pela Polícia Federal como um desvio impressionante de cerca de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.
À medida que essa situação se desenrola, a população acompanha atentamente o desenlace das investigações, prome temendo que um novo capítulo de desvio de recursos públicos possa estar se formando sob a sua visão. A luta pela justiça e pela defesa dos direitos dos aposentados continua a ser uma prioridade em um país que busca superar os escândalos de corrupção que marcaram sua história recente.