Deputado Chico Alencar (Psol-RJ) critica presidente Lula por declaração sobre Ibama: “Não é lenga-lenga”, rebate parlamentar.



O deputado Chico Alencar, representante do Psol do Rio de Janeiro, não poupou críticas à recente declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Em seu discurso, Alencar expressou sua discordância com a classificação de “lenga-lenga” dada por Lula em relação à suposta demora do Ibama em autorizar a pesquisa de exploração de petróleo na Foz do Rio Amazonas, na Margem Equatorial.

Durante uma sessão na Câmara dos Deputados, o parlamentar governista enfatizou a importância do Ibama como um órgão técnico responsável por avaliar e autorizar ações que possam impactar o meio ambiente. Enquanto o debate se desenrolava em torno de um projeto de lei relacionado à criação do Dia Nacional para a Ação Climática, as palavras de Alencar ecoavam pelos corredores do Congresso Nacional.

Em consonância com as críticas de Chico Alencar, Lula defendeu anteriormente que o Ibama acelere a autorização para a pesquisa de exploração de petróleo na Foz do Amazonas. Em uma entrevista à rádio Diário FM de Macapá, o ex-presidente destacou a necessidade de realizar pesquisas para identificar a viabilidade e os impactos ambientais da exploração de petróleo na região.

A Petrobras, por sua vez, planeja investir cerca de US$ 3,1 bilhões na exploração de petróleo e gás na Margem Equatorial, que se estende do Rio Grande do Norte ao Amapá. No entanto, o impasse em torno da autorização do Ibama para a pesquisa tem gerado controvérsia e críticas por parte de ambientalistas preocupados com os possíveis danos ao meio ambiente.

Diante desse cenário, a expectativa é que haja uma reunião entre a Casa Civil e o Ibama para discutir o assunto e encontrar uma solução que concilie os interesses da exploração de petróleo com a preservação ambiental. Enquanto isso, as críticas e declarações de figuras políticas como Chico Alencar e Lula continuam a polarizar o debate sobre a gestão ambiental e econômica do Brasil.

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