No documento oficial nº 89/2025, emitido por seu gabinete na Câmara dos Deputados, Gaspar justificou sua escolha pelo fato de estar atuando como relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, que foi instalada em 20 de agosto deste ano. O deputado ressaltou que o exercício de sua função exige total dedicação e imparcialidade, o que o levou à decisão de adiar o encontro com o ex-presidente Bolsonaro.
“Para evitar qualquer dúvida ou interpretação equivocada sobre minha atuação na CPMI do INSS, informo que, assim que os trabalhos da Comissão forem concluídos, entrarei em contato, por meio do advogado de defesa do senhor Jair Messias Bolsonaro, para agendar uma nova visita”, afirmou o parlamentar no ofício.
Alfredo Gaspar aproveitou a ocasião para reafirmar sua consideração e solidariedade ao ex-presidente, enfatizando que sua decisão de cancelar a visita não deve ser vista como um afastamento político, mas sim como uma medida de prudência institucional, dada a importância do cargo que ocupa na Comissão Parlamentar de Inquérito.
O documento foi finalizado com expressões de respeito e cordialidade por parte do deputado, que dirigiu “protestos de consideração” ao ministro Alexandre de Moraes. A visita aos ex-presidentes tem sido uma prática comum entre parlamentares, especialmente em um contexto de defesa das garantias e prerrogativas do Legislativo. A decisão de Gaspar evidencia sua preocupação em manter a integridade do seu trabalho na CPMI, mesmo frente a uma agenda de compromissos institucionais que envolvem figuras destacadas da política brasileira.
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