Essa postagem vem à tona em um contexto de grande controvérsia, já que celebra a desapropriação de uma área que estava sob ocupação do MST no município de Arapiraca, localizado na região do Agreste alagoano. De acordo com Bebeto, a operação que resultou na retirada dos ocupantes levou a um gasto de aproximadamente R$ 90 mil dos cofres do estado e a uma indenização de R$ 29 mil ao proprietário do terreno em questão.
Nos stories de sua conta, o deputado enfatizou a crítica ao movimento, afirmando que “o estado está gastando dinheiro do contribuinte para fazer justiça”. A declaração de Bebeto reflete uma postura firme em relação à luta agrária, destacando que seu papel é defender os interesses dos cidadãos alagoanos que se sentem incomodados com a presença de grupos como o MST. Em suas palavras, “Meu papel é representar o alagoano que tá cansado desses maloqueiros”, enfatizando a necessidade de agir contra o que considera injustiças promovidas pelos ocupantes.
A desapropriação, conforme mencionado pelo deputado, pôs fim a uma ocupação que já se estendia por 197 dias. O caso reacende debates sobre a função do estado em questões agrárias e a controversa relação entre movimentos sociais, propriedade privada e a atuação de autoridades. A ação do deputado pode ser vista como um reflexo das tensões atuais no campo, onde disputas por terra e os direitos dos trabalhadores rurais frequentemente entram em conflito com as políticas públicas e interesses privados. A repercussão das atitudes de Bebeto nas redes sociais sugere que essa divisão persiste e se intensifica no debate político alagoano.
