Segundo Pollon, a alocação de recursos para este fim levanta questionamentos sobre as prioridades do governo, especialmente em um contexto de precariedade social e econômica enfrentado pela população. A licitação em questão envolve um montante total de R$ 16 milhões, destinado para melhorar a estrutura de eventos do governo, incluindo a compra de whisky, campari, vodka, gim, vinhos nacionais premiados, licores e digestivos.
Além de solicitar a investigação do TCU, o deputado também encaminhou um requerimento de informação para a Casa Civil, com os mesmos questionamentos feitos ao órgão de controle. Para Pollon, a compra significativa de bebidas alcoólicas em um país com altos índices de fome e miséria é um reflexo da falta de priorização das necessidades reais da população.
O contrato resultante da licitação prevê que a empresa vencedora deverá fornecer pratos quentes, sobremesas e construir “salas vip” com mobiliário, frigobar e televisão em eventos com duração de três horas. O vencedor será responsável pelo fornecimento dos serviços durante um período de 12 meses. A polêmica em torno da licitação das bebidas alcoólicas traz à tona a discussão sobre a gestão dos recursos públicos e as verdadeiras prioridades do governo em meio a uma crise econômica e social no país.