“Primeiramente, quero expressar minha solidariedade ao povo brasileiro. Estamos imersos em uma ampla discussão sobre assassinatos a milhares de quilômetros que têm chocado o mundo. Esta Casa está fervilhando, com cada um defendendo seu posicionamento ideológico e tomando partido, mas noto que não há uma palavra sequer para os mais de 40 mil assassinatos que ocorrem anualmente em nosso país. O Parlamento Brasileiro não tem sequer condições de pregar a paz aqui, muito menos de dar palpite lá”, afirmou Gaspar.
Em relação ao conflito entre Israel e Hamas, Alfredo Gaspar manifestou solidariedade a todas as vítimas e repudiou os ataques promovidos pelo grupo extremista. “O Hamas precisa ser erradicado da face da Terra. É um grupo criminoso, terrorista, e conta com o apoio de parlamentares brasileiros que, para eles, o sangue de inocentes tem um lado. Manifesto meu profundo repúdio e vergonha a esses parlamentares que aplaudiram e demonstraram solidariedade ao Hamas. É lamentável que existam pessoas que, por questões ideológicas, permitam que indivíduos sejam privados do direito à vida”, ressaltou.
O deputado Alfredo Gaspar enfatiza a importância de o Governo Federal rever posturas como a do ex-chanceler Celso Amorim, que atualmente exerce o cargo de assessor especial da presidência da República e mantém uma relação de defesa ao grupo terrorista Hamas. “A atitude conivente de Celso Amorim está levando o governo brasileiro ao caminho errado por causa de uma ideologia. É compreensível, afinal, ele é um dos prefaciadores de um livro que enaltece o Hamas, ressaltando o papel extremamente importante desses terroristas na política externa em prol da Palestina. Defendo a extinção dos terroristas, eles devem ser eliminados, pois não têm lugar como seres humanos”, concluiu.
O pronunciamento do deputado Alfredo Gaspar chama a atenção para a necessidade de o Parlamento voltar seu olhar para a gravidade dos números de assassinatos no Brasil e também para a importância de o Governo Federal adotar uma postura que condene veementemente ações terroristas como as perpetradas pelo Hamas. O combate à violência, tanto interna quanto externa, deve ser uma prioridade para o país, visando à construção de uma sociedade mais justa e segura para todos.