Em um vídeo publicado em sua conta no Instagram, o deputado declarou que estava fazendo uma representação junto ao Ministério Público, com áudios e vídeos que comprovariam as alegações feitas contra a professora. Ele ressaltou que o Estado é laico e que a sala de aula não é o espaço adequado para manifestações religiosas, apontando para uma suposta violação desse princípio.
Além disso, o deputado acusou a professora de realizar “rituais de magia em sala de aula”, o que teria deixado pais e alunos preocupados, de acordo com suas declarações. O vídeo divulgado pelo parlamentar gerou grande repercussão e levou a uma nota de repúdio por parte da Diretoria do CEL, que defendeu a professora e afirmou que as acusações eram infundadas e racistas.
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) informou que recebeu um ofício do deputado solicitando investigação sobre o caso e encaminhou as informações à Corregedoria para as devidas providências. O deputado, por sua vez, reafirmou sua posição em defesa dos valores constitucionais, destacando a importância da laicidade do Estado e do respeito à diversidade de crenças no ambiente escolar.
Diante do embate entre o deputado e a escola, a polêmica ganhou destaque e trouxe à tona discussões sobre o papel da educação no respeito à diversidade cultural e religiosa. O caso permanece em investigação e continua a suscitar debates sobre os limites do ensino religioso nas escolas públicas e o respeito aos princípios constitucionais de neutralidade do Estado em questões religiosas.