A ameaça de Salazar veio como uma resposta aos eventos ocorridos na quinta-feira (9/1), quando a oposição denunciou a prisão de Machado após participar de uma manifestação em Chacao, estado de Miranda. A líder opositora estava escondida devido às perseguições e ameaças do governo venezuelano contra aqueles que contestavam a suposta vitória de Maduro no pleito do país.
Logo após a interceptação de Machado, o grupo opositor Comando ConVzla confirmou a sua libertação. Um vídeo divulgado pela emissora estatal teleSUR mostrou Machado em liberdade, negando qualquer detenção e afirmando estar bem, embora as circunstâncias da declaração não tenham sido esclarecidas.
Maria Corina Machado era apontada pela oposição como a principal candidata para disputar a presidência da Venezuela em julho de 2024, até ser impedida de concorrer por uma ação da justiça local. Sua prisão temporária gerou repercussão internacional e provocou a reação da deputada americana Salazar, que não poupou palavras ao ameaçar o governo Maduro.
O cenário político da Venezuela segue conturbado, com a oposição enfrentando perseguições e restrições, enquanto o regime de Maduro mantém seu controle sobre o país. A ameaça dos Estados Unidos de intervir caso algo aconteça com líderes da oposição demonstra a tensão e a complexidade da situação política na Venezuela, com repercussões que ultrapassam as fronteiras do país.