A ação da deputada foi motivada pelo histórico de Vasques, que em 2023 foi preso sob suspeita de interferir nas eleições de 2022, que resultaram na vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Posteriormente, em 2024, o STF concedeu liberdade provisória a Vasques, mas impôs medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição do uso de redes sociais.
Vasques assumiu o cargo de secretário na última semana, nomeado pelo prefeito de São José, Orvino Coelho de Ávila (PSD). A sua indicação levantou questionamentos e preocupações, especialmente devido às acusações que pesam contra ele.
A deputada Luciene Cavalcante argumentou que Vasques é investigado por suspeita de ter utilizado seu cargo na PRF para favorecer o ex-presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2022. Alegou-se que ele teria orientado a PRF a dificultar a circulação de eleitores no Nordeste, estratégia para obstruir o reduto eleitoral do presidente Lula, prejudicando a votação no dia do pleito.
A nomeação de Vasques como secretário em São José gerou controvérsias e despertou a atenção não só da deputada Luciene Cavalcante, mas também da sociedade em geral. A ética e a legalidade das ações do ex-diretor da PRF estão sob escrutínio, e a suspensão de sua nomeação é vista como um passo importante para garantir a integridade e a transparência na gestão pública.
Portanto, a atitude da deputada federal em acionar a PGR para solicitar a suspensão da nomeação de Silvinei Vasques demonstra seu papel ativo na defesa dos princípios democráticos e na busca pela justiça e pela probidade no exercício dos cargos públicos. É importante que investigações rigorosas sejam conduzidas para esclarecer os fatos e garantir a responsabilização dos envolvidos, caso se comprovem as irregularidades apontadas.