Em sua conta no Twitter, Zambelli criticou a postura de Baptista Junior, questionando a aceitação de pressão por parte de um General de alta patente vinda de uma deputada considerada de baixo clero. Ela ainda lamentou a qualidade dos comandantes das Forças Armadas atualmente.
De acordo com o relato do brigadeiro, Zambelli teria solicitado que ele não deixasse o Presidente Bolsonaro desamparado. No entanto, em resposta, Baptista Junior teria deixado claro que não toleraria qualquer proposta ilegal vinda da parlamentar.
O depoimento de Baptista Junior é considerado fundamental para as investigações da Polícia Federal sobre a suposta conspiração para manter Bolsonaro no poder e interferir na posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva.
As declarações do ex-comandante são corroboradas por relatos do general Freire Gomes e do tenente coronel Mauro Cid, ex-chefe da Ajudância de Ordens de Bolsonaro. Baptista Junior ainda afirmou ter comunicado o pedido a seu superior na época, o então ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, que também teria sido abordado por Zambelli com o mesmo pleito.
O caso levanta questionamentos sobre a interferência política nas Forças Armadas e a preocupação com possíveis ações antidemocráticas para manter determinados líderes no poder, evidenciando a tensão política que permeia o cenário brasileiro.