Segundo informações divulgadas nas redes sociais, Zambelli teria feito um pagamento de R$ 40 mil a Delgatti para que ele invadisse sites do poder judiciário. No entanto, a deputada alega que havia contratado o hacker apenas para fazer um novo site para ela, pagando um valor bem inferior, de R$ 3 mil. Além disso, um ex-assessor da parlamentar teria pagado R$ 10 mil a Delgatti por uma suposta compra de garrafas de uísque.
Em seu depoimento, a deputada também confirmou que levou o hacker para uma reunião com o ex-presidente Jair Bolsonaro sobre a segurança das urnas eletrônicas, mas também afirmou que Bolsonaro não tem relação com Delgatti. Vale ressaltar que Carla Zambelli também foi alvo de uma operação de busca e apreensão realizada pela Polícia Federal em agosto deste ano.
Já Walter Delgatti ganhou notoriedade ao hackear os celulares de procuradores da operação Lava Jato, em um caso conhecido como “vaza-jato”. Por conta disso, o hacker é uma figura conhecida no cenário político e jurídico do país.
Diante do atual cenário de depoimentos e investigação da PF, o desenrolar deste caso poderá trazer novos desdobramentos nos próximos dias. A relação de Zambelli com Delgatti e os motivos para os pagamentos efetuados a ele ainda estão cercados de mistérios, e as próximas etapas do inquérito poderão trazer mais informações sobre esse caso que envolve uma deputada federal e um hacker notório.