O pedido de investigação foi destacado por Zambelli em uma rede social, onde escreveu sobre a notícia-crime e solicitou a abertura da investigação contra Janja. A denúncia veiculada pela imprensa aponta para a interferência da primeira-dama no caso de Robinho, algo que teria sido revelado pelo colunista Lauro Jardim. Segundo informações, Janja teria entrado em contato com o relator do caso no Superior Tribunal de Justiça (CNJ), Francisco Falcão, com o intuito de pressioná-lo.
A decisão do CNJ, em março, de determinar que Robinho cumprisse a pena de nove anos de prisão no Brasil, gerou discussões acaloradas. O relator do caso votou a favor do cumprimento da sentença no país, alegando que não haveria empecilhos legais ou constitucionais para tal. Segundo o ministro Francisco Falcão, a não homologação da sentença representaria um sério descumprimento dos compromissos internacionais assumidos pelo Brasil com o governo da Itália, além de negligenciar os direitos fundamentais da vítima.
Diante de toda essa polêmica, a atitude de Carla Zambelli em acionar o MPF para investigar Janja mostra a gravidade das acusações e a importância de se esclarecer qualquer suspeita de interferência indevida em processos judiciais. A sociedade aguarda os desdobramentos desse caso com expectativa e ansiedade, aguardando uma resposta clara e transparente por parte das autoridades competentes.