Em entrevistas, Deolane justificou que advoga para membros de facções em determinados casos, alegando que são eles quem possuem dinheiro para pagar pelos serviços. Ela ressaltou que como advogada criminalista, defende a lei e não o criminoso em si. A influenciadora afirmou que não sabia se seus clientes eram membros do PCC e que prefere atender clientes que a remunerem bem.
Recentemente, surgiram novas acusações de que Deolane teria recebido dinheiro de uma mulher ligada ao PCC. Relatórios do Coaf revelaram que Francisca Alves da Silva, cunhada de Marcos Herbas Camacho, conhecido como Marcola, líder da facção, realizou transferências para a conta da advogada. Essa movimentação financeira suspeita levantou questionamentos sobre a possível relação de Deolane com os chefes do grupo criminoso.
Além disso, um dos principais responsáveis pela lavagem de dinheiro do PCC foi preso em um apartamento de Deolane. Everton de Souza, conhecido como Gordão, estava na propriedade da influenciadora com armas e drogas. Esses fatos levaram a policia a investigar Deolane em um novo inquérito, sob a suspeita de envolvimento com pessoas influentes do PCC.
Diante das acusações, Deolane Bezerra enfatizou que confia nos casos e pede que os acusados sejam sinceros quanto aos crimes que cometeram. Ela ressaltou que como advogada criminalista, seu papel é defender a lei e não os criminosos em si. A advogada segue enfrentando a polêmica e as investigações sobre suas possíveis relações com o PCC.