Os deputados que estão no centro das acusações incluem nomes como Allan Garcês (PP-MA), Bia Kicis (PL-DF), Carlos Jordy (PL-RJ) e Caroline de Toni (PL-SC), todos denunciados pelo deputado João Daniel. Além deles, outros parlamentares também foram mencionados, como Julia Zanatta (PL-SC), que recebeu denúncias de Lindebergh Farias e Reimont, e Marcel Van Hattem (Novo-RS), que teve seu nome associado por quatro acusadores, entre eles os deputados Lindebergh Farias e Talíria Petrone. Outros citados incluem Nikolas Ferreira (PL-MG) e Marcos Pollon (PL-MS), que também enfrentam alegações semelhantes.
O processo de apuração será conduzido pela Corregedoria, que analisará detalhadamente os fatos apresentados nas representações. Com a conclusão da investigação, os pareceres do corregedor serão enviados para a Mesa Diretora, que deverá tomar uma decisão sobre o curso das denúncias. Caso a Mesa opte por dar continuidade ao processo, as acusações serão convertidas em uma representação formal e encaminhadas ao Conselho de Ética.
Esse conselho tem a responsabilidade de avaliar a situação e, se necessário, pode determinar a suspensão cautelar do mandato dos parlamentares envolvidos. De acordo com o artigo 15 do Regimento Interno da Câmara, os deputados têm o direito de recorrer ao Plenário, onde o recurso deve ser apreciado imediatamente na sessão seguinte. Para que a suspensão do mandato seja mantida, será necessário o apoio da maioria absoluta dos votos.
Além disso, se o Conselho não proferir uma decisão em um prazo de três dias, a representação será levada ao plenário, onde deverá ser discutida como prioridade em relação a outros assuntos. Essa situação coloca os deputados sob um intenso escrutínio e destaca as tensões políticas em um momento crítico para a administração pública e democrática do país. A repercussão desses acontecimentos poderá impactar não apenas os envolvidos, mas também o cenário político mais amplo, refletindo as divisões e os desafios atuais enfrentados pelo Legislativo brasileiro.