Gil Oliveira relatou que o agressor insistiu em suas observações, destacando que o cabelo da filha não deveria ser usado daquela forma e que o dela, o da mãe, era “melhor”. A mãe, visivelmente abalada, expressou que as palavras do homem foram um ataque racista e que, na hora, não pôde impedir que a filha ouvisse as ofensas. Essa experiência deixou a adolescente profundamente tocada, levando-a a refletir sobre sua identidade e a mensagem que estavam sendo transmitidas.
Em uma declaração poderosa, Ianna afirmou: “Eu me identifico como uma pessoa negra e me sinto muito feliz por ser quem eu sou.” A jovem revelou que nunca cogitou alisar o cabelo, enfatizando seu amor pela sua própria identidade e pelos penteados que realiza. Embora inicialmente não tenha reagido na hora, a garota revelou que a situação a deixou insegura e triste após o episódio.
O relato de Gil Oliveira destaca não apenas o aspecto pessoal do caso, mas também a necessidade urgente de promover a conscientização e o suporte em situações de racismo. A mãe decidiu tornar o caso público, utilizando as redes sociais como plataforma para sensibilizar outros pais sobre como abordar o tema com seus filhos. Ela enfatizou a importância de ter conversas abertas sobre racismo, um tema frequentemente negligenciado na educação familiar.
Além disso, a família tomou providências legais, registrando um boletim de ocorrência e decidindo que não permaneceriam em silêncio sobre a situação. “Quando você é mãe, você vira um leão”, declarou Gil, reforçando sua determinação em lutar para proteger sua filha e combater preconceitos.
Esse episódio ressalta a importância de discutir e enfrentar o racismo de maneira aberta, visando uma sociedade mais justa e respeitosa com as diversidades. A história de Ianna Vitória e sua mãe revela não apenas a dor da discriminação, mas também a força emergente em meio à adversidade.