Durante seu pronunciamento, Cabo Bebeto enfatizou a crucial necessidade dessas entidades na estrutura de saúde estadual, destacando que, embora o tratamento de dependência química seja complexo, o estado é ineficiente em realizar esse trabalho sozinho, precisando portanto da colaboração efetiva dessas organizações. Até abril, os pagamentos foram feitos apenas para o mês de janeiro, situação que levou o deputado a fazer um apelo dramático ao governo estadual e à Secretaria de Prevenção à Violência (Seprev): “Reconheçam a importância do serviço prestado aos cidadãos e honrem os compromissos financeiros com essas instituições”, implorou Bebeto, enfatizando o papel vital que desempenham na saúde pública do estado.
Além desse tema, o deputado Ricardo Nezinho (MDB) contribuiu com a discussão ao fazer um paralelo entre o custo dos cuidados com presidiários, que gira em torno de R$ 5 mil mensais, e o valor diário de R$ 35 pago às comunidades terapêuticas por cada assistido, que permanece inalterado há 15 anos. Nezinho destacou a disparidade e a necessidade de uma política mais justa, cobrando a atenção do governo federal quanto à agilidade na renovação de contratos com essas entidades.
Em uma crítica adicional, Cabo Bebeto também expôs a falta do medicamento Lectrum 3,75 mg, que afeta diversos pacientes com condições graves, como câncer de próstata em estágio avançado. Segundo ele, a ausência do medicamento no estoque do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf) desde fevereiro reflete novamente falhas no cumprimento dos deveres do estado, interrompendo tratamentos vitais e colocando vidas em risco. Assim, Bebeto traz à luz questões urgentes, que demandam ação imediata e responsabilidade do governo para evitar consequências ainda mais graves na saúde pública de Alagoas.