Segundo relatos postados nas redes sociais por um membro ligado ao time do Paranoá, o incidente teria ocorrido no final do primeiro tempo, quando o funcionário do Gama, posicionado atrás do gol do time adversário, teria iniciado as ofensas direcionadas a um zagueiro da equipe Cobra Sucuri. A situação tomou maiores proporções quando a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi acionada e o homem fugiu do Centro de Treinamento do Alviverde.
Além disso, o delegado da partida teria tentado impedir a saída do funcionário, quase sendo atropelado. O Gama também foi acusado de impedir o aquecimento dos jogadores do Paranoá no campo de jogo, além de restringir o acesso destes ao vestiário.
Procurado pelo Metrópoles, o Gama informou que aguardará as decisões legais sobre o caso, enquanto o Paranoá comunicou que se manifestará oficialmente nos próximos dias. O episódio demonstra a gravidade do problema do racismo no futebol, que infelizmente persiste mesmo diante de medidas e campanhas de conscientização.
O esporte deve ser um ambiente de inclusão e respeito mútuo, e atitudes como essas mostram que ainda há um longo caminho a percorrer para erradicar o preconceito e a discriminação dos gramados. Resta aguardar as investigações e as devidas punições para que casos como este não se repitam e que o futebol seja um espaço seguro e acolhedor para todos os seus praticantes.