Denúncia contra aquisição do Hospital do Coração é rejeitada por falta de indícios, afirma Ministério Público de Contas.



 

A decisão do Ministério Público de Contas de rejeitar a denúncia contra a aquisição do Hospital do Coração, que será transformado no Hospital da Cidade de Maceió, foi divulgada nesta terça-feira (24). O despacho, assinado pelo procurador Gustavo Henrique Albuquerque, destaca a falta de indícios que sustentem as alegações feitas pelos denunciantes, o que justifica o não andamento da representação.

De acordo com o procurador, a denúncia possui um caráter predominantemente especulativo e não apresenta uma base mínima de provas. Sendo assim, não há verossimilhança o suficiente para dar início a um processo de denúncia e nem para a aplicação de medidas liminares pelo Tribunal de Contas do Estado de Alagoas (TCE-AL). O despacho ressalta que o TCE-AL atua principalmente no âmbito do Direito Administrativo Sancionador, o que não está presente na denúncia em questão.

Além disso, o procurador destaca que a questão da fixação do preço do Hospital do Coração é complexa e exige conhecimento técnico especializado. Segundo ele, os autores da denúncia abordam o tema de forma simplista, baseados apenas em estudos encontrados na internet, que não consideram a realidade local. Por isso, é necessário ter cautela ao afirmar que houve sobrepreço no processo de desapropriação.

O despacho também oferece detalhes sobre os procedimentos necessários para a realização de processos de aquisição e desapropriação, como no caso do Hospital do Coração de Maceió. Essas informações revelam a complexidade do processo e a necessidade de embasamento técnico para avaliar a legalidade e adequação das negociações.

Essa decisão do Ministério Público de Contas reforça a importância de uma análise criteriosa das denúncias apresentadas, levando em consideração não apenas a ocorrência de irregularidades, mas também a presença de provas substanciais. Essa medida visa garantir a justiça e evitar acusações infundadas que podem prejudicar as instituições e a reputação dos envolvidos.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo