O ano de 2024 já superou o recorde anterior de 745 mil casos, ocorrido em 2015, tornando-se o ano com o maior número de notificações da história de São Paulo. A proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, Zika e chikungunya, é facilitada no país devido a uma série de fatores climáticos, geográficos e sociais, como temperaturas elevadas, umidade do ar, urbanização desordenada e falta de saneamento básico adequado. Essa disseminação fez com que mais de 90% dos municípios brasileiros tivessem registros do mosquito.
Até o início de novembro de 2024, o Brasil já havia registrado mais de 6,6 milhões de casos prováveis de dengue, um recorde histórico, e mais de 265 mil casos de chikungunya. A prevenção das arboviroses continua sendo a melhor estratégia para combater a proliferação dessas doenças, através da eliminação dos focos de reprodução do mosquito, que se desenvolve em água parada.
O Ministério da Saúde alerta que 75% dos focos de criadouros do Aedes aegypti estão dentro das residências e que apenas dez minutos semanais de dedicação são suficientes para eliminá-los. Algumas dicas para combater a dengue incluem manter caixas d’água bem vedadas, fechar sacos de lixo adequadamente, eliminar possíveis criadouros de mosquitos em plantas e objetos, limpar calhas, instalar telas nos ralos, entre outras medidas preventivas.
Com um esforço conjunto da população, autoridades de saúde e órgãos governamentais, é possível reduzir a incidência e os impactos das arboviroses, protegendo a saúde da população e evitando novas epidemias. É essencial que todos estejam conscientes e engajados na luta contra o Aedes aegypti, garantindo um ambiente mais seguro e saudável para a comunidade.