Ainda conforme os resultados, questões como automação de cargos e cortes de despesas também contribuíram para esse cenário, cada uma responsável por 25% das demissões. A coordenadora do PUCPR Carreiras, Luciana Mariano, destaca que a capacidade de um profissional trabalhar bem em equipe é essencial para o bom funcionamento das organizações. Um colaborador com atitudes negativas pode impactar o ambiente de trabalho, gerando conflitos e redução da produtividade.
Luciana aponta que, mais do que simplesmente executar tarefas, os profissionais precisam desenvolver habilidades como inteligência emocional, empatia e responsabilidade nas relações. Ela enfatiza a importância do autoconhecimento, sugerindo que é fundamental para o profissional se questionar sobre suas interações e maneiras de lidar com emoções e desafios diários.
O levantamento ainda mostra que as habilidades mais requisitadas pelas empresas incluem comunicação oral, planejamento e gestão de conflitos, com uma valorização crescente na capacidade de resolver problemas. Comparado a 2021, período que ainda lidava com os resquícios da pandemia, houve uma mudança nas prioridades, demonstrando uma nova visão sobre o que se espera dos trabalhadores.
Importante ressaltar que 76% dos participantes afirmaram estar investindo em novos aprendizados, o que indica uma atitude proativa em relação à sua empregabilidade. Além disso, 16,32% das empresas entrevistadas preferem candidatos que buscam constantemente se atualizar.
Luciana conclui que, em um mercado em constante transformação, a atualização profissional e o desenvolvimento de novas competências são imprescindíveis. Aqueles que mantêm o aprendizado contínuo estão mais preparados para buscar oportunidades e contribuir para o sucesso das organizações.