Esse evento marcante foi a primeira aparição pública de Moraes após ter sido sancionado pelos Estados Unidos, de acordo com a Lei Magnitsky. Durante o jogo, o ministro enfrentou um coro de xingamentos por parte dos torcedores corintianos, o que teria motivado sua reação. A imagem resultante não apenas gerou discussões sobre a postura do ministro, mas também provocou uma série de críticas por sua conduta em um espaço público.
O Estado de S.Paulo, em comunicado oficial, enfatizou que a demissão de Silva estava dentro de um contexto de reestruturação interna do jornal e refutou quaisquer ligações entre essa decisão e a fotografia viral. De acordo com a publicação, a imagem foi considerada de vital importância jornalística, tendo sido destaque na capa digital do veículo no dia do acontecimento.
Por outro lado, Alex Silva, que dedicou 23 anos de sua vida profissional ao jornal, expressou sua insatisfação com a forma como sua demissão foi conduzida. Ele alegou não ter recebido uma justificativa clara para sua saída e levantou suspeitas de que sua demissão poderia estar relacionada a uma possível retaliação por seu posicionamento sobre a visibilidade que o jornal conferiu à imagem polêmica. Silva comentou, “Acho que esconderam a foto. Dei minha opinião e logo depois fui desligado”, demonstrando sua frustração com o que considera uma falta de transparência e apreço por seu trabalho.
A repercussão deste caso levanta questões sobre liberdade de expressão e os desafios enfrentados por profissionais da imprensa em ambientes onde a política e a ética estão em jogo. A decisão de demitir um fotógrafo de longa data, em um cenário já delicado, abre espaço para reflexões sobre a relação entre veículos de comunicação e seus colaboradores, especialmente em tempos onde a verdade e a representação podem ser manipuladas.