Delegado suspeito de ligação com PCC possui fazenda milionária em São Paulo e acumula patrimônio diversificado.



O delegado classe especial José Brandini Júnior, afastado do cargo sob suspeita de ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC), está no centro de um escândalo envolvendo fraudes contratuais e um patrimônio milionário. Além de possuir uma fazenda de criação de gado no interior de São Paulo, onde também tem plantações de milho e cana-de-açúcar, Brandini é proprietário de uma empresa de segurança privada e outra na área de tecnologia, ambas localizadas em Marília.

A notícia do envolvimento do delegado com atividades suspeitas foi confirmada quando a Polícia Civil de São Paulo decidiu afastá-lo da chefia da Divisão de Tecnologia da Informação. Além disso, a descoberta de uma dívida de IPTU no valor de R$ 12.507,76 em um conjunto comercial em Moema, bairro nobre de São Paulo, também chamou a atenção das autoridades.

Recentemente, José Brandini foi citado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo para pagar a dívida em questão e corre o risco de ter seus bens penhorados. Diante desse cenário, Brandini preferiu não se manifestar sobre o assunto quando procurado pela imprensa.

A investigação contra o delegado afastado faz parte de um esforço da Polícia Civil para combater crimes e desvios de conduta de seus membros. Em meio a essa crise institucional, o afastamento de Brandini foi o terceiro anunciado na última semana, incluindo o diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), Fabio Pinheiro Lopes, que será afastado do cargo em janeiro.

As acusações de envolvimento em um esquema fraudulento, associado ao PCC, coloca o delegado em uma situação delicada. A descoberta de R$ 200 mil e 30 mil euros em sua residência durante mandados de busca e apreensão reforça as suspeitas de irregularidades. Enquanto as investigações continuam, a Polícia Civil de São Paulo tenta restabelecer a confiança da população em suas instituições.

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