Segundo o delegado responsável pela investigação, Deglayr Barcellos, o fato de Josenildo Belarmino ser policial decretou sua morte. A arma utilizada no crime foi identificada, e a execução foi confirmada pelas autoridades.
De acordo com Barcellos, no dia do crime foram registrados três ocorrências: dois roubos anteriores e, em seguida, o latrocínio que resultou na morte do delegado. O delegado destacou que a quadrilha responsável pelos crimes observava, se comunicava e escolhia aleatoriamente suas vítimas, independentemente de sua profissão.
Imagens de câmeras de segurança registraram a chegada dos suspeitos na rua onde o crime ocorreu. Até o momento, apenas um homem foi preso e acusado do assassinato do delegado. Os suspeitos foram vistos em motocicletas, sendo que um deles foi o atirador. O delegado, que caminhava pela rua no momento do crime, foi morto a tiros pelas costas.
Josenildo Belarmino era natural de Gravatá, em Pernambuco, e atuava como delegado na Polícia Civil de São Paulo há apenas oito meses. Ele havia sido aprovado em um concurso para delegado em seu estado natal e estava prestes a retornar. A morte do delegado causou comoção entre seus colegas de trabalho e a população em geral.
A investigação do caso continua em andamento, com as autoridades empenhadas em identificar e prender todos os envolvidos no crime que chocou a cidade de São Paulo.
