As revelações feitas pela Polícia Federal (PF) indicam que o corretor Vinícius Gritzbach foi sequestrado com a ajuda do policial civil Marcelo Roberto Ruggieri, conhecido como Xará, e levado a um tribunal do crime, onde teria sido absolvido. No entanto, a trama ganha contornos mais sombrios quando Gritzbach é posteriormente assassinado, levantando questionamentos sobre a sua suposta ligação com a facção criminosa.
Um áudio obtido durante a investigação revela uma conversa comprometedora entre Mussi e um dos acusados, na qual o advogado oferece uma quantia exorbitante para a morte do corretor. A delação premiada feita por Gritzbach expõe a relação de policiais civis paulistas com o PCC, o que resulta na prisão de diversos agentes, incluindo o delegado Fábio Baena.
Além do delegado, outros policiais civis foram presos após a investigação revelar esquemas de corrupção e suborno envolvendo a facção criminosa. As acusações incluem organização criminosa, corrupção ativa e passiva, e ocultação de capitais, crimes que podem resultar em penas de até 30 anos de prisão.
O desdobramento desse caso sinaliza para a necessidade de um rigoroso processo judiciário para punir os envolvidos e garantir a integridade e segurança da sociedade paulista. A investigação continua em andamento, desvendando cada vez mais camadas obscuras desse intrincado caso de corrupção e crime organizado.