Delegado bloqueia contato com advogado após ligação suspeita no caso de assassinato em Guarulhos. Investigação revela conexão com facção criminosa.



Em um desdobramento chocante da investigação sobre o assassinato do corretor de imóveis Vinícius Gritzbach, o delegado Fábio Baena Martin bloqueou o contato com o advogado Ahmed Hassan Saleh, conhecido como Mussi, cerca de 40 minutos após o crime ocorrido no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. A ligação sinistra entre o policial e o advogado sugere um envolvimento profundo em um caso que tem conexões com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

As revelações feitas pela Polícia Federal (PF) indicam que o corretor Vinícius Gritzbach foi sequestrado com a ajuda do policial civil Marcelo Roberto Ruggieri, conhecido como Xará, e levado a um tribunal do crime, onde teria sido absolvido. No entanto, a trama ganha contornos mais sombrios quando Gritzbach é posteriormente assassinado, levantando questionamentos sobre a sua suposta ligação com a facção criminosa.

Um áudio obtido durante a investigação revela uma conversa comprometedora entre Mussi e um dos acusados, na qual o advogado oferece uma quantia exorbitante para a morte do corretor. A delação premiada feita por Gritzbach expõe a relação de policiais civis paulistas com o PCC, o que resulta na prisão de diversos agentes, incluindo o delegado Fábio Baena.

Além do delegado, outros policiais civis foram presos após a investigação revelar esquemas de corrupção e suborno envolvendo a facção criminosa. As acusações incluem organização criminosa, corrupção ativa e passiva, e ocultação de capitais, crimes que podem resultar em penas de até 30 anos de prisão.

O desdobramento desse caso sinaliza para a necessidade de um rigoroso processo judiciário para punir os envolvidos e garantir a integridade e segurança da sociedade paulista. A investigação continua em andamento, desvendando cada vez mais camadas obscuras desse intrincado caso de corrupção e crime organizado.

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