O bangalô escolhido por Gritzbach para passar oito dias com sua namorada, a influencer Maria Helena Paiva Antunes, tinha diárias que custavam o dobro de um salário mínimo, chegando a R$ 20.650, de acordo com uma simulação feita pelo Metrópoles. O local oferecia diversas comodidades, incluindo varanda externa com rede, vista para o mar, acesso à praia, ar-condicionado, TV e frigobar.
Localizado em um trecho considerado o mais bonito da Praia do Toque, o bangalô oferecia uma paisagem paradisíaca, com água morna e uma extensa faixa de areia branca. O local era descrito como ideal para famílias e casais que buscavam um retiro a dois.
Gritzbach estava envolvido em negócios com o PCC, desvio de dinheiro e suborno de policiais civis. Sua namorada, Maria Helena, afirmou em depoimento que ele estava envolvido em transações fraudulentas e que mantinha joias para pagamento de dívidas.
No dia do assassinato, Gritzbach foi abordado por homens encapuzados no aeroporto de Guarulhos. Mais de 20 tiros foram disparados, atingindo-o fatalmente. Os assassinos fugiram, e a Polícia Militar encontrou as armas do crime posteriormente.
O trágico episódio chocou a cidade de São Paulo e levantou questões sobre a segurança nos aeroportos e a atuação do PCC na região. Os policiais que estavam responsáveis pela segurança de Gritzbach no momento do ataque foram afastados e estão sob investigação por possível envolvimento no crime.
A morte de Vinícius Gritzbach foi um duro golpe para as autoridades locais e colocou em evidência a complexa teia de corrupção e criminalidade que envolve o submundo do crime organizado. A busca por justiça e o esclarecimento dos fatos envolvendo o assassinato do delator do PCC continuam sendo prioridades das autoridades responsáveis.