Delator do PCC hospedado em bangalô de luxo em Alagoas antes de ser fuzilado no Aeroporto de Guarulhos.



No dia 8 de novembro, na região metropolitana de São Paulo, o delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), Vinícius Gritzbach, foi fuzilado no Aeroporto Internacional de São Paulo. Antes deste trágico evento, o delator esteve hospedado em um bangalô de luxo privativo na Praia do Toque de São Miguel dos Milagres, em Alagoas.

O bangalô escolhido por Gritzbach para passar oito dias com sua namorada, a influencer Maria Helena Paiva Antunes, tinha diárias que custavam o dobro de um salário mínimo, chegando a R$ 20.650, de acordo com uma simulação feita pelo Metrópoles. O local oferecia diversas comodidades, incluindo varanda externa com rede, vista para o mar, acesso à praia, ar-condicionado, TV e frigobar.

Localizado em um trecho considerado o mais bonito da Praia do Toque, o bangalô oferecia uma paisagem paradisíaca, com água morna e uma extensa faixa de areia branca. O local era descrito como ideal para famílias e casais que buscavam um retiro a dois.

Gritzbach estava envolvido em negócios com o PCC, desvio de dinheiro e suborno de policiais civis. Sua namorada, Maria Helena, afirmou em depoimento que ele estava envolvido em transações fraudulentas e que mantinha joias para pagamento de dívidas.

No dia do assassinato, Gritzbach foi abordado por homens encapuzados no aeroporto de Guarulhos. Mais de 20 tiros foram disparados, atingindo-o fatalmente. Os assassinos fugiram, e a Polícia Militar encontrou as armas do crime posteriormente.

O trágico episódio chocou a cidade de São Paulo e levantou questões sobre a segurança nos aeroportos e a atuação do PCC na região. Os policiais que estavam responsáveis pela segurança de Gritzbach no momento do ataque foram afastados e estão sob investigação por possível envolvimento no crime.

A morte de Vinícius Gritzbach foi um duro golpe para as autoridades locais e colocou em evidência a complexa teia de corrupção e criminalidade que envolve o submundo do crime organizado. A busca por justiça e o esclarecimento dos fatos envolvendo o assassinato do delator do PCC continuam sendo prioridades das autoridades responsáveis.

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