Para Rodrigo Monteiro, advogado de Kel Ferreti, a prisão preventiva do influenciador não condiz com a gravidade das supostas acusações. Segundo ele, Ferreti é réu primário, pai de família, trabalhador e já atuava em outras áreas antes de se tornar um empreendedor digital. O advogado afirmou que a prisão é inadequada e que a defesa irá analisar minunciosamente toda a investigação, para então apresentar uma defesa justa e correta se o influenciador for denunciado.
Monteiro ressaltou que Kel Ferreti trabalha com a divulgação de jogos online de acordo com a legislação vigente, especificamente a Lei Federal 14790/2023. Ele ainda afirmou que a compra de itens de luxo pelo influenciador não configura lavagem de dinheiro, pois Ferreti respeita os princípios do Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária e a legislação federal.
Além disso, a defesa de Kel Ferreti aponta que a divulgação de jogos é permitida por lei e que a penalização acontece apenas em casos de divulgação em plataformas não autorizadas. O advogado entende que a prisão do influenciador é desnecessária, considerando que em outras operações envolvendo jogos de azar, os investigados foram soltos.
Em resumo, a prisão de Kel Ferreti em meio à operação “Trapaça” levantou questionamentos sobre a adequação da medida diante das acusações e da colaboração do influenciador com as investigações. A defesa alega que a prisão é desnecessária e que Ferreti, por ser um empreendedor digital conhecido, trabalhador e colaborativo, merece medidas cautelares menos drásticas do que a prisão preventiva.