Robinho foi condenado a nove anos de prisão na Itália, sentença confirmada pela Suprema Corte do país em janeiro de 2022. O STJ, com base na Lei de Migração de 2017, determinou que a sentença fosse cumprida no Brasil. No entanto, a defesa do ex-jogador contesta a aplicabilidade retroativa da lei e critica a prisão de Robinho antes do trânsito em julgado.
Em meio a um julgamento virtual no Supremo Tribunal Federal (STF), a defesa de Robinho busca reverter a prisão, mas até o momento a maioria dos votos é favorável à manutenção da detenção. O advogado José Luiz Macedo argumenta que o julgamento está sendo influenciado por questões midiáticas, ressaltando que o foco deveria estar em questões processuais e não na natureza do crime em si.
A esposa de Robinho, Vivian Guglielmetti, também levanta questões sobre o processo na Itália, alegando que o ex-jogador foi mal assessorado na primeira instância. Ela afirma que foram apresentadas provas novas na segunda instância, mas que não foram devidamente consideradas pelos magistrados.
A vítima do estupro, uma albanesa de 23 anos na época dos fatos, acusa Robinho e quatro amigos de abusarem sexualmente dela enquanto estava embriagada. A defesa do ex-jogador argumenta que o ato foi consensual e que não houve violência envolvida. Gravações de conversas entre Robinho e seus amigos, feitas pela polícia italiana, são citadas como evidências no caso.
Diante de todas essas complexidades e polêmicas, o caso de Robinho continua gerando debates e controvérsias, levantando questões sobre o sistema jurídico e a aplicação da lei no Brasil. O desfecho desse processo ainda está indefinido e provavelmente continuará gerando repercussão nos próximos dias.
