Os defensores sustentam que Cid atuou apenas como um intermediário, repassando informações conforme solicitação de Costa Neto. Segundo a defesa, Valdemar era a figura central que gerenciava todo o diálogo em torno do tema, estabelecendo contato não apenas com outros aliados políticos, mas também com a imprensa. Dinis, um dos advogados, ressaltou a importância de reconhecer o papel de Costa Neto, afirmando que ele coordenava os debates e as articulações, inclusive com a chapa perdedora nas eleições, que, conforme mencionou, teria transformado o país em um “inferno”.
O núcleo 4, que envolve sete réus, inclui também outras figuras proeminentes, como os coronéis Jean Lawand Júnior e Marcelo Câmara, o major Rafael Martins, o agente da Polícia Federal Alexandre Ramagem, e o analista Carlos de Souza, além de Fernando Cerqueira, presidente do Instituto Voto Legal. Todos eles enfrentam acusações severas, como a tentativa de golpe, a abolição violenta do Estado Democrático de Direito, e a incitação ao crime, por supostamente pertencerem a um grupo que difundiu desinformação para desacreditar as eleições de 2022.
À medida que o julgamento avança, a pauta da desinformação e a integridade do processo eleitoral continuam sendo temas centrais, revelando as complexidades políticas e as táticas utilizadas por agentes que buscavam questionar a legitimidade da vitória nas urnas. A defesa de Mauro Cid insiste que a verdadeira responsabilidade deve ser atribuída a outros, uma tentativa de proteger seu cliente no cenário tumultuado da política brasileira contemporânea.









